Enfim o tão esperado filme da DC Comics, seja pelos amantes de filmes de heróis, pelo próprio Aquaman ou pelo Jason Momoa, chega as telonas.
James Wan tinha um grande desafio ao dirigir esse filme, precisava acertar para levantar mais a moral da DC, visto que ela no cinema estava com crítica negativa. E ele não falhou. O roteiro segue a linha dos melhores filmes de heróis, simples e eficaz. O filme se passa quase que inteiramente embaixo d’água, os efeitos especiais estão por toda parte.
A fotografia realmente me chamou a atenção, todos os detalhes, cores, especies marítimas, tudo em harmonia, um grande show de luxes e explosões de cores bem executadas. Como as batalhas foram filmadas é um show a parte, um jogo de câmera que te coloca dentro da ação, ela gira sobre a cena, sobe, afasta, aproxima, acompanha o curso do objeto ou personagem e até dá visão em primeira pessoa.
A trama tem o equilíbrio perfeito entre ação, humor e momentos dramáticos. Temos uma aula sobre Atlântida, e a historia de Arthur, que esta prestes a se tornar de fato o Aquaman. O humor do filme é agradável e funciona, as piadas levam o público a boas risadas. A Mera (Amber Heard) teve uma boa apresentação e empoderamento, sua personagem trás a força da mulher, assim como Atlanna (Nicole kidman).
Embora já saibamos que Mera é a esposa do Aquaman, a trama não precisava do clichê de romance entre os personagens que acabara de se conhecer, a atitude dela como guerreira inteligente era o trunfo que devia ser seguido como foi boa parte do tempo. O filme se estende muito, pode cansar alguns, mas as cenas são bem apresentadas, os mínimos detalhes.
O “homem-peixe” vem com tudo, trás gestos ambientalistas, um cenário e fauna mega coloridos e muita porrada.
Estreia 13 de dezembro de 2018